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Especial Uvas Italianas – Capítulo 6

Especial Uvas Italianas – Capítulo 6

Uvas Autóctones mais conhecidas na Itália

 

No presente capítulo, vamos continuar com a descrição das uvas italianas de modo que, você profissional ou apreciador de vinhos, consiga obter um maior número de informações possíveis sobre o mundo do vinho.

Blanc de Morgex [Valle d’Aosta]
Fonte:  http://4.bp.blogspot.com/-G6rwfOLVqRU/T2ogTlU6WCI/AAAAAAAAA8Q/xOwHpKq8Ryg/s1600/prie+blanc+grapes.jpg

É cultivado a partir de uma altura de 1400 metros. É vinificado em pureza e dá origem a um vinho branco secco. Não sofre o ataque da filoxera.

Brachetto [Piemonte]
Fonte:  http://sr3.wine-searcher.net/images/grape/brachetto-1208-1-1.jpg

É uma vinha originária da Província e difiso em Piemonte. É vinificada em sua maioria em pureza (com o mesmo nome) dando origem a vinhos tintos suaves e frisantes nas redondezas de Acqui e Asti.
Defende-se que a Brachetto tenha se originado sobre as colinas de Monferrato astagiano que já os Romanos a bebiam quando os centuriões chegavam a Acqui. Conta a lenda que Cleópatra com esse vinho seduziu primeiro Júlio César e depois Marco Antonio, trazendo e satisfazendo seus desejos de poder. Verdade ou não, é fato que o fascínio do Brachetto permaneceu escondido até o fim do século XIX, quando a moda para os vinhos doces e frisantes alcançou o seu ápice.

A procura de mercado impulsionou os vinificadores locais a redesenhar os seus vinhedos, mas as esperanaças foram por água abaixo mais uma vez por causa da filoxera vastrix e, quando chegou o momento do replantio, essa variedade de escassa produtividade deixou o espaço para uvas mais profiláticas. Todavia, o gosto por vinho assumiu uma forte evoluçao e vinte anos atrás, com a estruturação de vinhos para sobremesa, a Brachetto foi replantada e se difundiu sobretudo em Piemonte, com uma produção mais modesta também em Oltrepo pavese e na Liguria. As vinhas mais apreciadas se encontram agora sobre as colinas ao redor da comuna de Acqui Terme e o Brachetto desta área recebeu o DOCG em 1996 com o nome de Brachetto de Acqui.

O vinho, levemente frisante, possui uma gradação alcoólica mínima de 11,5°, enquanto que o espumante possui uma gradação alcoólica mínima de 12°. Uma área muito ampla, que compreende as colinas de Alessandria, Asti e Cuneo dá origem ao DOC Piemonte Brachetto. Esse vinho suave e frequentemente frisante é elaborado com um mínimo de 85% de Brachetto, e possui uma gradação alcoólica mínima de 11°. Raramente o Brachetto é vinificado de modo a resultar um vinho completamente seco, ainda que existam alguns produtores que o propõem nessa versão, especiamente em Roero. Com seu nível baixo de taninos, uma boa acidez e perfume marcante, é idela para a produção de espumantes.

Bombino [Puglia]
Fonte:  http://3.bp.blogspot.com/-jIFcnSHYmjM/TsQA_o4WwEI/AAAAAAAAAok/ZEJ1myThtgU/s1600/bombino+bianco+grapes.jpg

A origem e a história dessa variedade italiana do sul não é notável, mas parece que foi introduzida em Puglia na época antiga. Hoje se encontra principalmente em Puglia, Basilicata, Lazio e Sardegna, onde de costume é componente junto com outras variedades tintas como a Uva di Troia, Malvasia Nera, Aglianico e Montepulciano na composição de outros vinhos. O cacho do Bombino negro é grosso e compacto e apresenta duas asas pronunciadas. Os gomos são grossos, possuem uma casca espessa e consistente, de cor azul violáceo. A colheita desta vinha dá uma boa quantidade e acontece por volta da metade de outubro. É, por conseguinte, a principal variedade de DOC de Puglia Castel del Monte Bombino Nero DOC e pode estar presente como componente no Castel del Monte Rosato.

Bovale [Sardegna]
Fonte:  http://italian-flavor.com/assets/grapes/sardinia/bovale.jpg

Afim por certos traços à Mouvedre, à Morastrell e à Minustrello della Corsica, esta vinha de bagas negras, também chamada de Bovaleddu, provavelmente se diferenciou no curso dos séculos da Bovale Grande ou Bovale da Espanha. Do ponto de vista ampelográfico, isso se caracteriza por uma produtividade elevada, uma boa adaptabilidade a diversos climas e ambientes e uma média tolerancia aos principais critogamas. Solidamente vinificada junto com outras variedades legais, às quais traz cor, acidez e corpo, por isso entra na produçao do DOC Mandrolisai, produzido nas províncias de Nuoro e de Oristano e Campidano di Terralba, produzido nas províncias de Cagliari e de Oristano.

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Caddiu [Sardegna]

Conhecido com outros nomes, entre eles Caddu em Bosa, Niedda Perda Sarda em Terralba e Caddiu Nieddu em Oristano, ela se difundiu quase exclusivamente em Bassa Valle del Tirso, juntamente com altras variedades de bagas negras. É uma variedade muito vigorosa, medianamente produtiva com discreta resistência ao frio invernal e ao critogama. Suas uvas são utilizadas somente junto com outras vinhas para a produção de vinho tinto comum, mas também como uva de mesa, dada a consistência e a dimensao dos gomos.

Cagnulari [Sardegna]
Fonte:  http://static.olioevino.org/uva-e-olive/vitigni-rossi-/cagnulari_O1.jpg

Vinha com bagas tintas de provável origem espanhola, é difuso sobretudo em Sassarese. Em Gallura é denominada às vezes “Caldereddhu”. Deriva com toda probabilidade da Bovale de Espanha, se bem que por muitas características seja confrontada com a Mourvedre. É cultivada sobretudo nos terrenos de Usini, com interessante realeza dedicada a esta vinha nas comunas de Ossi, tissi, Urim Ittiri, Sorso e Alghero. É uma vinha utilizada como vinho de corte para contribuir na produção de um vinho tinto para refeições.

Canaiolo [Toscana]
Fonte:  http://www.theworldwidewine.com/Wine_reviews/Near_weekly_15_dollar_wine_reviews/red_canaiolo_grapes_in_moderate_priced_wine.jpg

Vinha branca e tinta. Possui origens antigas. Há tempos atrás bastante difundido, hoje em declínio devido a aguerrida concorrência da Sangiovese.

Cannonau [Sardegna]
Fonte:  http://www.sardegnaturismo.it/sites/default/files/styles/img_primo_piano/public/digital_186371.jpg?itok=cw187_fG

As origens e proveniência da vinha Cannonau nao conhecidas com certeza absoluta, mas todos são unânimes na hipótese de que surgiu na Sardenha, proveniente da península ibérica desde o início da dominação espanhola sobre a ilha. Por conseguinte, a Cannonau encontrou na Sardenha um habitat ideal, gozando o imediato favoritismo dos viticultores locais que a difundiram praticamente a cada recôndito da ilha, até fazendo com que ela cobrisse 20% de toda superfície plantada com vinhas. A Cannonau é utilizada na produção de tintos, rosés e de vinhos com grande teor alcoólico. A zona DOC da Cannonau da Sardenha compreende a região inteira que, à sua volta, é dividida em três subregiões: Oliena (centrada nas comunas de Oliena e Orogoloso na província de Nuoro), Capo Ferrato (que inclui as comunas de Catiadas, Muravera, San Vito, Villaputzu e Villasimius na província de Cagliari) e Jerzu (centrada nas comunas de Jerzu e Cardedu na procíncia de Nuoro).

Caricagiola [Sardegna]
Fonte:  http://www.acquabuona.it/wp-content/uploads/2013/09/caricagiola.jpg

De origem incerta, essa vinha com uvas tintas se difundiu quase exclusivamente em Gallura. Segundo alguns seria autóctone, segundo outros provenientes da vizinha Córsega (onde é chamada de Bonifaccencu ou Cacaghjolu Negro, ou seja, “negro que dá muita uva”); ainda segundo outros derivaria da Vermentino Negra toscana ou seria aparentado com a Mourvecdre negra ou da Bonvedro portuguesa. De constituição vigorosa e elevada produtividade, rústica prefere terrenos de natureza silícia, onde dá vinhos tintos rubi aceso, com aroma de frutas vermelhas, rico em taninos dde acidez consistente.

Fonte: http://www.parlapa.com/_news/page17/page13/page13.html

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