Vinhos na Copa do Mundo 2014 – México

Vinhos na Copa do Mundo 2014 – México

O México na Copa do Mundo e dos Vinhos

 

Um grande competidor e Rival do Brasil em Copas do Mundo é o México, embora nunca tenha ganhado uma Copa do Mundo, se mostra como um adversário difícil e à altura do Brasil. Vamos ver como anda o México com relação aos vinhos.

População: 120,8 milhões
PIB: US$ 1,1 trilhão
Economia: Indústria e agricultura
Clima: Subtropical, árido e de montanha
Vegetação: Floresta tropical, floresta subtropical e deserto

Mapa México
Fonte:  http://3.bp.blogspot.com/-hXoCGzQja_w/UtsmD6JcnmI/AAAAAAAAXwE/qOOb0TNaghU/s1600/mexico.png

Bandeira Mexicana
Fonte:  http://www.estevampelomundo.com.br/wp-content/uploads/2013/11/mexico.jpg

 

Brasão de Armas do México

O México no Mapa Mundi

O México e o Futebol

A Seleção Mexicana de Futebol representa A águia e a cobra as outras seleções,o México no futebol e é regido pela Federação Mexicana de Futebol (FMF), o órgão regulador do futebol no México. O estádio de casa do México é o Estádio Azteca e seu treinador é Miguel Herrera e José Manuel de la Torre. A equipe é atualmente a 20ª no Ranking Mundial da FIFA e 12ª no Ranking Mundial Elo.
O México se classificou para quatorze Copas do Mundo e se classificou consecutivamente desde 1994; México jogou contra a França no primeiro jogo da primeira Copa do Mundo em 13 de Julho de 1930. A melhor progressão do México é ter chegado às quartas-de-final nas Copas de 1970 e 1986, sendo que ambas foram disputadas em solo mexicano.

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Seleção mexicana
Fonte:  http://imgsapp.mg.superesportes.com.br/app/noticia_126420360808/2013/05/28/251304/20130603124634850774e.jpg

O México é, historicamente, a equipe de maior sucesso nacional na região da CONCACAF, pois eles são a única seleção da região a ganhar um título oficial reconhecido da FIFA. Eles detêm uma medalha de ouro olímpica, uma Copa das Confederações, nove campeonatos da CONCACAF, incluindo seis Copas Ouro da CONCACAF, uma Copa das Nações da América do Norte e dois Campeonatos NAFC.
Embora o México esteja sob a jurisdição da CONCACAF, a equipe de futebol nacional tem sido regularmente convidada para competir na Copa América desde a do Equador em 1993, terminando como vice-campeão duas vezes e obtendo a medalha de terceiro lugar em três ocasiões.

Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Sele%C3%A7%C3%A3o_Mexicana_de_Futebol

Vinhos do México

Valle de Guadalupe, Baja California, desde la terraza de la vinícola en LA Cetto

Viñedos en Ezequiel Montes, Querétaro

Viñedo ubicado en el complejo agropecuario Santa Genoveva, Campeche, primer viñedo del sureste mexicano

A produção de vinhos mexicanos e cultivo de vinhas em grandes extensões de terra se realiza dentro dos estados de Aguascalientes, Baja California, Baja California Sur, Chihuaha, Coahuila, Durango, Guanajuto, Nuevo León, Puebla, Querétaro, Sonora e Zacatecas, a maior produção se dá principalmente no municipio de Ensenada, nos vales de Guadalupe, San Vicente, Ojos Negros e Sao Tomás. Esta zona privilegiada, por está situada na faixa norte do vino e de suas características climáticas, torna a Baja California como a capital mexicana do vino, concentrando 80% da produção mundial.

Se cultivam vinhas ou parreiras em alguns municipios dos estados de San Luis Potosí, Hidalgo, Jalisco e Campeche que a secretaria de SAGARPA registrou no ano de 2010 como cultivos de uva de mesa para consumo interno sem produção vinícola. Em 2013, tentou-se em Guerrero, Michoacán, Tlaxcala, Tamaulipas, Oaxaca e Chiapas a reintrodução de vinhedos para futuros projetos de expansão vitivinícola, impulsionados pela SAGARPA e pela Universidade de Sonora, através da CONACyT, com o intuito de reintroduzir a vinha em todos os estados do país, mesmo que seja para a exportação de uva de mesa e vinhos para países como Estados Unidos, China, Nova Zelândia e Guatemala.

História

No continente americano existiam vinhas silvestres muito antes da chegada dos europeus, no caso do México se conheciam variadades distintas que os povos nativos consumiam em sua dieta regular. Os mexicas chamavam o fruto da uva de acacholli, os purépechas o conheciam como seruráni, os otomíes o chamaram de obxi e os taharumaras lhe deram o nome de úri. Os povos nômades do norte foram os maiores consumidores de uvas silvestres e bebiam seus sucos ácidos, não se sabe se os sucos sofriam algum tipo de fermentação.

Depois da conquista do México Tenochtitlan, os colonizadores encontraram vinhas silvestres no solo da Nova Espanha como a Vitis rupestris, Vitis labrusca e Vitis berlandieri. Hernán Cortés foi o principal promotor do cultivo da uva, ordenando trazer da ilha de Cuba sementes e plantas da Vitis vinifera proveniente da Espanha, sendo a Nova Espanha o primeiro lugar da América continental a cultivar vinhedos e a produzir vinhos para o consumo.
Em Coahuila, o primeiro vinho americano. Em busca do ouro, os conquistadores espanhóis encontraram vinhas em Coahuila e em 1574 produziram o primeiro vinho na América. Duas décadas depois com a bênção do Rei Felipe II, nasceu a fazenda San Lorenzo, hoje Casa Madero, cujas paredes de pedra, rodeadas de vinhedos e jardins, abrigam degustadores do mundo inteiro.

Em 20 de março de 1524, Hernán Cortés firmou um decreto do qual ordenava que todos os espanhóis com comendas deviam plantar anualmente mil vinhas espanholas e autóctones para cada cem indígenas a seu serviço para obter uma hibridação rápida em novas terras.
Os primeiros cultivos de vinhas foram feitos em Huejotzingo e nos arredores da cidade do México, os indígenas dessa região a nomearam na língua náhuall comoxocomecatl (fruto da enredadera) esta nova variedade de uva que produzia um vinho ou bebida embriagante que, segundo o Frei Bernardino de Sahagún, a chamavam de tlapaloctli (vinho que pinta).

Em 1531, Carlos V da Espanha ordenou que todo navio com destino a Nova Espanha levasse vinhas e olivas para cultivo. Do porto de Acapulco, saíam barcos cheios de vinhas até o vice-reino do Peru sob o dito mandato real que rapidamente conseguiu ambientar a unva espanhola nos territórios da América do Sul.
Em 1554, dá-se início à elaboração de caldos com uvas cultivadas na Nova Espanha. Pouco a pouco, o cultivo da vinha foi estendido principalmente até os novos territórios hispanos como Querétaro, Guanajuato e San Luis Potosí. O cura Miguel Hidalgo ensinou o ofício de vitivinicultor ao povoado de Dolores, porém, o vice-rei da Nova Espanha, Franscisco Xavier Venegas, mandou que se destruíssem os vinhedos como um ato de agressão contra o cura Miguel Hidalgo.

Um dos lugares de maior produção foi em La Veja de Metztitlán, depois de haver apaziguado os indiígenas dessa região, os missionários agostinos conseguiram produzir grandes quantidades de vinho para o consumo local e o que sobrava era enviado em carretas para a cidade do México.
Em meio a um deserto de altura com geadas invernais rodeado de mananciais e abundantes vinhas nativas, Francisco de Urdiñola, marquês de Aguayo fundou, em 1593, a vinícola mais antiga do Continente Americano, gerindo sua vinícola na Fazenda de Santa María de las Parras e, no ano de 1626, Lorenzo García inaugurou as vinícolas de San Lorenzo muito próximas da primeira vinícola de Urdiñola.

Em 1595. O rei Felipe II proíbe a semeadura de novos vinhedos em terras americanas por causa da competição desleal com os produtores da península ibérica, uma vez que os hectares semeados eram cada vez maiores do que os da Espanha peninsular, esta lei gerou descontentamento entre os produtores das colônias americanas, porém apesar disso, a lei conseguiu reduzir a produção, mas não o consumo.
Na península da Baja California, os missionários jesuítas trouxeram consigo mudas de uva para cultivo. A missão de San Francisco Javier fiou nas mãos do Padre Juan Ugarte que levou vinhas em 1700 para a península da Baja California e em 17h9, o Frei Junípero Serra levou de Loreto até o norte da península e também até a Alta California a planta da vitis vinifera para consumo dos habitantes das missões californianas, fundando a primeira que foi a de San Diego de Alcalá.

Alexandre Von Humboldt adquiriu dois vinhedos de Paso Del Norte, apesar da baixa produção vinícola que proliferou no norte da Nova Espanha. Durante a guerra de independência a produção vitivinícola cessou e, em 1857, o clero perde o poder ante ao estado quando se expropriaram seus bens e suas propriedades, depois do dito movimento armado continou-se o cultivo dos vinhedos no norte do México. Os regulamentos se modificaram para proteger um pouco a produção nacional, porém, prejudicando o consumo por causa dos altos impostos imputados na importação de vinhos e licores provenientes da Europa.

O México já esteve no auge produtivo da indústria vitivinícola comercial, alguns crioulos do estado de Coahuila tentaram produzir vinhos mexicanos para consumidores do território mexicano. Em 1888, Francisco Andonegui e Miguel Ormat fundaram a adega de Santo Tomás, a primeira comercializadora de vinhos em Ensenada, Baja California.

Em 1822, chegaram ao port de Veracruz diferentes variedades de vinha trazidas da França pela família Concannon, o General Porfirio Díaz ordenou a um viticultor húngaro que tomasse conta e que mantivesse pelo menos um vinhedo em cada estado da República Mexicana para voltar a produzir vinhos tintos e brancos. Em 1904, se estabeleceram em Ensenada, Baja California, um grupo de imigrantes russos molokans que reativaram a indústria vinícola em território mexicano, compraram centenas de hectares para produzir a vinha.

Antonio Pirelli Minitti, oriundo da California, em 1900 planta diversas variedades de vinhas em el Rancho El Fresno do município de San Pedro de las Colinias, muito próximo de Torréon. Durante a guerra revolucionária se perderam os vinhedos no território nacional e foram abandonados e destruídos pelo comando de Franscico Villa em 1910. A produção de vinhos se reavivou em 1922 em diversos estados do norte, contudo, perdeu-se a qualidade dos vinhos que não puderam competir com os da Califórnia.

Cavas Freixenet de México en Querétaro

Cavas Adobe en Baja California

Em 1928, um imigrante italiano de Trento, Angelo Cetto fundou em Tijuana, Baja California as Bodegas Cetto. Naqueles anos, a viticultura da Baja California se concentrava nas regiões de Tijuana e Tecate. Seu filho Luis Agustín continua a tradição que, noas anos 60 e 80, deu o maior impulso a vitivinicultura das regiões do Vale de Guadalupe, San Antonio de las Minas e San Vicente, junto com Antonio Ariza da Casa Domecq.

Em 1929, o secretário de Agricultura e Pecuária, Nazario Ortiz Garza, impulsiona a vitivinicultura e estabelece adegass no Estado do México, Distrito Federal, Puebla, Coahuila, Aguascalientes, Durango e Chihuahua. Com a chegada dos imigrantes espanhóis ao México por causa da Guerra Civil Espanhola, reacendeu-se o gosto por vinhos que RAM trazidos de outros países europeus e sulamericanos e as poucas adegas estabelecidas no México começaram a produzir tipos que se assemelhavam aos sabores espanhóis.

Por volta dos anos 40, muitas adegas produtoras de vinho são fundadas como a del Vergel na comarca de lagunera. Em 1948, criou-se a Associação Nacional dos Viticultores, cuja finalidade era de fomentar o desenvolvimento do cultivo da vinha, a industrialização da uva e comercializar os produtos dela obtidos; assim como proteger e melhorar a qualidade dos produtos vitivinícolas. É a partir dessa década que o vinho mexicano começa a crescer, devido ao fato de que muitos fazendeiros decidiram trocar os campos de algodão por vinhas. Por isso, entre 1970 e 1980, a produção de vinhos trpiclou e a quantidade dos mesmos melhorou e, em 1958, o espanhol Francisco Domenech fundou as cavas San Juan em Tequisquiapan que, anos mais tarde, passou a se chamar Vinos Hidalgo. Em 1966, plantou-se nas redondezas de Torreón a vinha mãe com mudas trazidas da Universidade da Califórnia em Davis.

Eugenio Nicolau fundou as adegas Cruz Blanca em Tesquisquiapan, querétaro no ano de 1968. Pelos anos vindouros, foram abandonadas as velhas técnicas de elaboração de vinhos por métodos tecnológicos provenientes dos Estados Unidos causando, por conseguinte, a melhora dos caldos mexicanos e trouxe-se novas variedades de vinha com excelente qualidade para seu cultivo em solo mexicano.

Em 1975, Luis Agustín Cetto fundou a adega que levam seu nome no Vale de Guadalupe e em San Antonio de las Minas fundou-se outra por Hugo D’Acosta com o nome de Casa de Pieda em 1997. A oficina internacional do Vinho elege, em 1980, o México para celebrar sua Assembleia Anual e seu Congresso Internacional do Vinho, o qual foi inaugurado pelo ex-presidente José López Portillo e o secretário da Agricultura e Pecuária.

O mexicano Francisco Javier González fundou em seu natal Zacatecas vinícolas del Altiplano. Em 1985, uma famíla mexicana de origem francesa funda as Cavas Valmar ao norte de Ensenada, a mais antiga das pequenas vinícolas, criada em 1985. Seu proprietário e enólogo é Ferando Martain, que se inicou em San Tomás. Sua vinícola não é sofisticada em equipamento, no entanto, obtém boas qualidades à base de esforço pessoal. Aquire a maior parte de suas uvas e elabora umas mil caixas somente de dois tipos de vinho: um tinto Cabernet Sauvignon de grande corpo e um branco de Chenin Blanc”. Dois anos depois, estabeleceram-se empresários catalães no município de Ezequiel Montes, Querétaro para fundar a adega de Freixenet de México. Sua especialidade são os vinhos rosados e espumosos sem deixar de produzir tintos e brancos. Eles geram uma parte importante da economia do município queretaro porque empregam a população local dentro de uma instituição transnacional. Nesse mesmo ano (1987) foi fundada a Monte Xanic na Baja California por Ricardo Hojel, Hans Backhoffy e Jaime Navarro.

No Vale de Guadalupe, por volta do ano de 1988, surge a Casa Bibayoff fundada pelo mexicano David Bibayoff, em 1994 é fundada a Château Camou pelo mexicano Ernesto Álvarez Murphy em 1999 e surge igualmente a Alborada Guadalupe, convertendo-se este Vale do município de Ensenada, Baja California, em uma das melhores regiões do mundo para produzir vinhos de excelente qualidade devido às qualidades climáticas quem mantém semelhança com a região mediterrânea.

No ano de 2002, a Casa Domecq se constitui como a primeira vitivinícola certificada do México (ISSO 9001) no Nono Congresso Mundial do Vinho realizado em Bruxelas, Bélgica. Nesse mesmo congresso internacional as casas mexicanas L.A Cetto, Casa Madero e Bodegas de Santo Tomás recebem prêmios por sua qualidade competitiva.

Por volta de 2003, produziram vinhi Cabernet Sauvignon dentro do município de García, Nuevo León. Foi uma produção em uma das zonas mais áridas do país conhecido como Ejido Maravillas.

No ano de 2004, no estado de Hidalgo se semeiam vinhas, almendros e nozes dentro de um programa de reflorestamento para a melhoria do solo com erosão nos municípios de Santiago de Anaya e Ixmiquilpan com apoio da comunidade judaica da cidade de Pachuca de Soto e o governo da estatal. A fazenda de Xido Hai é a principal produtora de vinha no estado de Hidalgo.

No ano de 2008, criou-se o primeiro vinhedo do sudeste mexicano localizado no complexo agropecuário de Santa Genoveva, Campeche, de onde ainda não se produzem vinhos, mas está começando a crescer o consumo de vinha na região como parte de um projeto impulsionado pelo governo do estado.
No ano de 2010, foi incrementado o consumo de vinho tinto e vinho branco entre a população mexicana, a publicidade turística e de saúde aumentou a produção para os habitantes locais, ressurgiram fazendas vitivinícolas em vários estados aos quais os empresários mexicanos e estrangeiros estão reintroduzindo cepas em muitos estados da República Mexicana, tais como Guanajuato, Nuevo León, Chihuahua e Sonora.

No ano de 2011, ressurgiu a produção de uva em Jalisco, no município de Atotonilco el Grande se introduziu cepas vindas de Portugal como um mero experimento feito por imigrantes portugueses; em 2013, os estados de Michoacán, Tlaxcala, Tamaulipas e Yucatán voltaram a impulsionar a semadura da uva, ainda que seja uma produção mag5inal comparada a outros estados do país, não se havia semeado uvas nesses estados desde 1900.

Produção

 

Vinhedos nos Valle de Guadalupe, Baja California

Atualmente o maior produtor de vinhos na América do Norte é a Califórnia por causa dos baixos preços e de sua qualidade de sucos devido ao fato de se encontrar na fronteira da vinha (igual ao do norte do México).
En el año 2007 la producción de Vino se ubicó en 108,000 toneladas según cifras de la FAO [2] ocupando el lugar 24° de la lista mundial.
No ano de 2007, a produção de vinho chegou a 108,000 toneladas de acordo com os dados da FAO, ocupando o lugar de 24º da lista mundial.

Consumo de vinho no México

Cor Vinho – Estados mexicanos productores de vino

Cor Roxo – Estados con plantaciones de uva de mesa

Cor Cinza – No hay datos

O vinho mexicano e sua região vitivinícola estão passando por um forte auge, apesar de que o consumo per capita de vinho no México continua ainda baixo. Os mexicanos que consomem vinhos têm trinta anos de idade de ambos os sexos, são mexicanos e mexicanas de alto nível acadêmico e com boas condições econômicas, eles bebem principalmente vinhos importados e somente 40% dos vinhos produzidos no México são consumidos por mexicanos.

Os trinta porcento da produção de vinho disponível no México provém do estado de Baja California, de onde uns 80 produtores oferecem mais de 400 marcas. Os municípios onde se produzem vinho e uva são o Vale de Guadalupe, Tacate, san Antonio de las Minas, Santo Tomás, Ojos Negros e San Vicente. Segundo um informe elaborado pela Secretaria da Agricultura em 2010, a ind´sutria mexicana oferece 200 tipos diferentes de vinho, entre tintos, brancos, rosados e espumosos, elaborados com a mais moderna tecnologia e com a mao experiente de enólogos profissionais.

No ano de 2000, cultivaram-se 42,000 hectares de vinhedos em território nacional, houve um incremento na produção em caixas de vinho de nove litros, dando um total de um milhão e duzentas caixas, das quais 200.000 foram exportadas para vinte e sete países. Os Estados Unidos foi o principal destino com 76% do total, seguido do Reino Unido com 3.8%, depois o Japão, o Canadá e a Alemanha com 1%, o restante foi exportado para a Nova Zelândia, países da América Central e do Caribe.

O consumo per capita do vinho no México é de aproximadamente 0.16 litros/ano, ocupando o número de 65 na lista mundial no ano de 2005. De acordo com o itinerário de TLCAN em matéria de vinhos, o imposto sobre o valor baixou para 2%. A Espanha é o principal importador de vinhos para o México, mantendo 37% dos consumidores nacionais, seguido do Chile que é o principal importador sulamericano que mantém 25% do consumo, superior aos vinhos estadunidenses que ocupam os 8% dos consumidores nacionais.

No ano de 2010, o consumo interno passou a 170% de vinhos mexicanos entre a população do México com relação ao ano de 200º de acordo com as estatísticas do Conselho Mexicano Vitivinícola, o favorável é que a classe média optou pelo consumo principalmente por questões de uma alimentação sã promovida nos últimos anos. A projeção de um prazo mais curto é a plantação de mais de 10.000 novos hectares para o cultivo de uva que produza vinhos de mesa, não só nos estados que tenham a tradição de cultivo, como também em outros estados com características semelhantes ao paralelo 32 de latiutude norte a uma altura de 1.500 a 2.500m. Apesar de que com a tecnologia que existe hoje em dia, conseguiu-se produzir vinhedos ao norte do Estado de Campeche a uma altura de 400m (município de Holpechén), obtendo-se, desse modo, a geração de novas projeções de plantação em estados que não ultrapassam os 1000m de altitude.

Os vinhos nacionais são relativamente encarados como caros pelos consumidores mexicanos. Um vinho chileno ou argentino possui um preço que oscila entre 50 a 300 pesos, ao passo que as safras nacionais encontram-se em um ranque que varia de 80 a 700 pesos. Isso se deve que a maioria dos vinhos mexicanos é de alta qualidade. Devido ao aumento do consumo entre a classe média mexicana, algumas adegas da Baja California e Querétaro decidiram produzir vinhos jovens com preços acessíveis entre 50 e 100 pesos para poder competir com os vinhos chilenos e argentinos, que ainda detém a demanda do mercado mexicano por conta do baixo custo.

Principais variedades cultivadas

Uvas del Valle de Guadalupe, Ensenada, Baja California, México

Uvas para vino del Valle de la perrota, Baja California, México

Vinhos tintos
Barbera
Cabernet Franc
Cabernet Sauvignon
Claret
Grenache
Merlot
Misión
Nebbiolo
Petite Sirah
Ruby Cabernet
Tempranillo
Zinfandel

Vinhos Brancos
Chardonnay
Chenin Blanc
Fumé Blanc
French Colombard
Sauvignon Blanc
Semillion

Fonte: http://es.wikipedia.org/wiki/Vino_de_M%C3%A9xico

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