A garrafa de vinho contemporânea possui diversos formatos, apesar de que a norma em vigor na maior parte dos países seja de 750 ml. Mas por que 750 ml e não um litro ou meio-litro? A razão é histórica: na época em que o vidro soprado tornou-se o material mais popular para armazenar o vinho, o consumo médio cotidiano para um homem europeu era de 750 ml. Todavia, é preciso lembrar que o vinho da época estava longe de conter tanto álcool como o de hoje.
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Os diversos formatos de garrafa possuem nomes precisos e, às vezes, estranhos a maior parte deles tomados do Antigo Testamento. Os nomes variam de acordo com o uso das normas de Bordeaux, de Champagne ou de Bourgogne.
Capacidade | Bordeaux | Champagne / Bourgogne |
375 mililitros | fillette | meia-garrafa |
750 mililitros | frontignan | garrafa |
1,5 litros (2 garrafas) | magnum | magnum |
2,25 litros (3 garrafas) | marie-jeanne | – |
3 litros (4 garrafas) | double magnum | Jeroboão |
4,5 litros (6 garrafas) | Jeroboão | Rehoboao |
6 litros (8 garrafas) | imperial | Matusalém |
9 litros (12 garrafas) | Salmanazar | Salmanazar |
12 litros (16 garrafas) | Baltazar | Baltazar |
15 litros (20 garrafas) | Nabucodonosor | Nabucodonosor |
18 litros (24 garrafas) | Melchior | Salomão |
50 a 60 litros (64 a 80 garrafas) | Dame Jeanne* | – |
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Os eruditos que queriam fazer envelhecer o vinho apreciavam mais que tudo os grandes formatos: do magnum ao imperial (Bordeaux), pois estes continham menos oxigênio por volume, isso favorecia um envelhecimento do vinho mais lento e controlado.