A Sociedade Agrícola Boas Quintas investiu 120 mil euros num inovador projeto de desenvolvimento e promoção do enoturismo na Quinta da Giesta, em Mortágua. Para isso contou com um apoio extra de 90 por cento do financiamento através de fundos comunitários.
A aposta por parte da Sociedade Agrícola Boas Quintas “representa um complemento à estratégia da empresa, no sentido de diversificar a oferta turística e captar novos visitantes interessados em conhecer melhor esta área específica”, explica Nuno Cancela de Abreu, administrador da Sociedade.
“O objetivo é trazer cá as pessoas e proporcionar-lhes uma nova experiência. Queremos que as pessoas saiam daqui agradadas, que levem uma história para contar e que depois essa história seja transmitida a outras pessoas. No fundo, que essas pessoas sejam os nossos embaixadores” justifica.
A ideia deste projeto de Enoturismo passa por atrair os visitantes que chegam, ou passam por esta região (Aguieira, Buçaco, Viseu, Coimbra) e até possam permanecer algum tempo para poderem apreciar e vivenciar uma experiência única.
Por aqui, não basta só provar o vinho, os turistas apreciadores do precioso néctar “podem inclusive acompanhar e participar numa vindima, numa poda, e no interior da Adega podem perceber como é que o vinho se faz, nas suas diferentes fases de produção” explica o produtor.
Podem também “ser enólogos por um dia”, como por exemplo, experimentar fazer um lote de vinho e no final da visita levar para casa uma garrafa com rótulo personalizado. “É isso que nós queremos, que as pessoas levem daqui uma experiência tão forte que nunca mais se esqueçam”, sublinha.
Com 27 anos de atividade, a Sociedade Agrícola Boas Quintas registou um forte crescimento nos últimos anos, com a comercialização direcionada sobretudo para o mercado externo. Esse crescimento e a necessidade de redefinir o projeto empresarial levou a empresa a avançar em 2016, com a construção da nova adega, onde o investimento rondou os dois milhões de euros.
Fonte: Jornal do Centro